Dedos que reconhecem-se ligeiros,
por outrora devagar..
dedos e mais dedos,
a descobrir segredos,
por entre as pernas,
nos tantos caminhos a travar,
por outrora devagar..
dedos e mais dedos,
a descobrir segredos,
por entre as pernas,
nos tantos caminhos a travar,
Dedos que decoram os sentidos
engolem os gemidos
de um corpo a suar
engolem os gemidos
de um corpo a suar
Dedos que rebolam,violam e exploram
atolam na terra úmida
de flores a desabrochar
atolam na terra úmida
de flores a desabrochar
Dedos que produzem do amor o nectar
da flor desabrochada
entregue e aberta
que se deixa explorar.
da flor desabrochada
entregue e aberta
que se deixa explorar.
Dedos do outro
teus dedos afoitos
A me devorar
teus dedos afoitos
A me devorar
...Erikah Azzevedo...
Fazer do próprio caminho o corpo do outro a ser percorrido
e apreciado na minunciosidade das paisagens,
sem atalhos a serem percorridos,
um andar de mãos, em passos lentos...de dedos,
coisa de pele e pêlos,
por entre sabores , texturas e cheiros
....o outro é sempre um mundo de descobertas,
e nós somos pro outro um mundo a descobrir.
...Erikah Azzevedo...
é que hoje acordei com vontade de você...
é que hoje acordei com vontade de você...
Um misto de sensaçõees, me deu vontade dele tbm .
ResponderExcluirBeijo meu Maria *
Olá Maria, bonito poema erótico, existencial...
ResponderExcluirUm grande abraço. Tenhas uma linda semana.